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Pão e o café 'nosso de cada dia' devem ficar mais caros
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Pão e o café 'nosso de cada dia' devem ficar mais caros
por Kethlin Meurer (Folha do Mate)
14/06/2016

O café e o pão, uma das combinações preferidas dos brasileiros, devem ficar mais caros nas próximas semanas, porque a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, assinou portaria que reajusta o preço mínimo do trigo e do café para safra deste ano e do próximo. Na prática, o preço final do pão pode subir até 10% e do café, 15% nos próximos dias.

Contudo, um aumento nos preços do pão e café já é percebido desde o início do ano pelos consumidores e profissionais de supermercados. 
A dona de casa Iria Koester, por exemplo, compra pães três vezes por semana e conta que já nota um aumento no preço do produto há mais tempo. Segundo ela, o café de 200 gramas ficou em média R$ 0,50 mais caro desde o início do ano. Além disso, ressalta que de setembro do ano passado até o momento, o preço do quilo do pão quase dobrou. 'Se tiver um novo aumento, eu acho muito ruim, porque, hoje em dia, pagamos muito caro pelo pão', comenta.

No supermercado

De acordo com o comprador de um supermercado de Venâncio, Roderlei Lenz, desde o início do ano o quilo do café tem ficado cerca de 10% mais caro devido à quebra de safra. No local, a estimativa é de que o produto encareça mais 12%. No entanto, não há previsão sobre quando o novo valor será repassado. Em relação à farinha, esta também pesa 10% mais no bolso desde o início do ano e deve encarecer, também, 12%.

Segundo Lenz, não é apenas a farinha que ficará mais cara, mas, também, os pães, massas e biscoitos. Embora o aumento nos preços dos produtos não seja positivo para o consumidor, ele ressalta que os clientes não deixam de comprar os produtos, mas não abrem mão de aproveitar as promoções.

Na padaria

Conforme a proprietária de uma padaria de Venâncio, Sandra Araújo, há três semanas a unidade do pão caseiro ficou R$ 0,50 mais cara devido ao encarecimento de alguns ingredientes comprados nos supermercados.

Sandra comenta que ainda não sabe se irá repassar um novo aumento nos preços do produto. Apenas fará o reajuste caso os ingredientes se tornem ainda mais caros. Além do pão, no local, outros produtos como os pastéis e coxinhas de frango pesam, agora, R$ 0,50 a mais no bolso.

Conforme ela, os clientes entendem o aumento e acham que os alimentos vendidos no local têm preço acessível: 'Eu até aumentei o preço, porque os próprios clientes diziam que tudo estava ficando mais caro e só eu que não mudava o preço.'

Consequência das mudanças

Com as mudanças, o preço mínimo do trigo aumentará 10,5% nas regiões Sul e Sudeste. No Sul, o menor valor da saca de 60 kg do produto passa de R$ 34,98 para R$ 38,65 a saca de 60 Kg. No Sudeste, o trigo sobe de R$ 38,49 para R$ 42,53. Já no Centro-Oeste e na Bahia, o valor da saca sai de R$ 38,49 para R$ 44,26, um reajuste de 15%. De acordo com a portaria, os novos preços poderão ser aplicados em julho.


 
 
 
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