Pensando em dar suporte para as micro e pequenas empresas, o governo está criando medidas para que os créditos cheguem aos empresários. Atualmente, a equipe econômica está planejando ações como aumentar o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para esse segmento. Dentre as medidas, também está a ampliação de R$120 mil para R$360 mil o faturamento anual de empresas para obter o microcrédito orientado, que possui taxas melhores e onde os bancos podem destinar até 2% dos depósitos compulsórios.
O valor dos empréstimos também podem aumentar de R$15 mil para R$30 mil. O governo também estimula que o Banco do Brasil e a CAIXA coloquem mais dinheiro destinem maior investimento destinado para micro e pequenas empresas.
O propósito é diminuir o spread, já que atualmente grande parte destes empréstimos é feita com recursos do fundo captados pelo BNDES. “O spread ainda é muito alto, isso tem que ser resolvido com urgência”, afirma o presidente do Sebrae, Afif Domingos, para a Agência Estado.
O governo federal havia anunciado, em janeiro, a criação de linhas de crédito pelo BNDS em benefícios das micro e pequenas empresas, mas o setor acredita que elas não foram suficientes.
De acordo com Afif, a principal razão para os pequenos empreendedores não pegarem empréstimos são as altas taxas de juros. As linhas de crédito oferecidas pelo BNDS possuem taxas aproximadas de 25%, mas o setor acredita que esse número pode cair para 18%, se forem feitos alguns ajustes.
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