A alta do carnaval em Belo Horizonte, que deve saltar para 25% o número de foliões, o setor de alimentação também deve crescer. A expectativa é que aumente 10% do faturamento em alimentação fora do lar, em comparação a 2015.
Mesmo sem a divulgação da Empresa Municipal de Turismo (Belotur), responsável pela organização do evento junto à Prefeitura de Belo Horizonte, as entidades turísticas já estão planejando o evento formando parcerias.
A expectativa de Anderson Rocha, presidente da Belo Horizonte Convention & Visitors Bureau (BHC&VB), é de sucesso na realização do carnaval da capital mineira. “São esperados cerca de 500 mil foliões de outras localidades mineiras e brasileiras, bem como de estrangeiros. O evento terá impacto econômico na cidade, gerando ocupação hoteleira, alimentação fora do lar, visita a atrativos na Capital e na Grande BH e, provavelmente, ser novamente reconhecido como o Carnaval mais alegre, familiar e seguro do País”, conta.
O setor mais animado com o carnaval é a alimentação fora do lar. De acordo com Lucas Pêgo, diretor executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) em Minas Gerais, o setor tem como expectativa crescer 10% em faturamento, relação ao carnaval de 2015. “É bom lembrar que estamos vindo de uma base muito forte. Em 2015, crescemos 30% na comparação com 2014. Com a alta do dólar e a instabilidade da economia, Belo Horizonte tende a reter seus moradores aqui. O fato da cidade ter ficado vazia no Réveillon também indica que mais gente vai ficar aqui durante a folia. Também devemos pensar que, até 2010, o Carnaval era uma época em que os bares e restaurantes davam folga para os colaboradores. Agora, quem não abre no período perde dinheiro. Teremos, inclusive, a contratação de temporários para o período”, conclui.
|