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Quilo do pão vai para R$ 15, e novo mínimo ‘leva a culpa’
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Quilo do pão vai para R$ 15, e novo mínimo ‘leva a culpa’
Todos os setores da economia sentirão impacto e avaliam repasse do reajuste do salário ao preço final
por Cláudia Duarte (O Tempo)
22/01/2016

“Em Belo Horizonte, o quilo do pãozinho francês deve chegar a R$ 15, ou mesmo ser vendido acima disso tranquilamente”. A declaração é do presidente do Sindicato e da Associação Mineira da Indústria da Panificação (Amipão/Amip), Tarcísio Moreira, e é um reflexo do reajuste do salário mínimo. O salário passou de R$ 788 para R$ 880 – aumento de 11,67% –, e começa a ser pago aos trabalhadores a partir de 1° de fevereiro.

O presidente da Amipão diz que esse custo vai ter que ser repassado para o consumidor. Hoje, o quilo do pãozinho é vendido, na média, a R$ 12,64, segundo o site de pesquisa de preços Mercado Mineiro. Isso significa que o reajuste será de 18,67%.

No caso do setor da panificação, a previsão é mesmo um janeiro “muito difícil” porque é mês de data-base, quando empregados e patrões negociam reajustes salariais. Segundo Moreira, a mão de obra representa cerca de 35% dos custos de uma panificadora, ou cerca de 17% do faturamento. “E olha que não estamos falando nem de pagamento de FGTS, vale-transporte, tíquete-alimentação, por exemplo. Aí o custo com a folha de pagamento pode chegar a 50%”, esclarece Moreira. O setor é responsável por gerar cerca de 15 mil empregos diretos somente na capital. “Nós somos responsáveis por milhares de empregos e não aguentamos mais nada de reajustes e impostos”, desabafa o presidente.

Mais impacto. Hoje cerca de 46,7 milhões de brasileiros têm como remuneração básica o salário mínimo, de acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência Social. Ele é usado como balizamento para negociações salariais, pisos salariais e remunerações do setor informal em todo o país.

Do ponto de vista da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL/BH), o reajuste do salário mínimo é bastante positivo. “A massa salarial para gastar é maior”, esclarece o vice-presidente, Marco Antônio Gaspar. Segundo ele, o reflexo no faturamento do setor é maior do que o impacto na folha de pagamento.

O comércio ainda avalia se vai repassar esse reajuste para os preços porque esse impacto da folha acaba sendo minimizado pelo aumento do faturamento. “Mais oneroso, mais nocivo foi o aumento médio de 12% no ICMS para o setor de papelaria, por exemplo”, desabafa.

Outra realidade. Na construção civil, os salários-base são definidos pelas convenções coletivas de trabalho firmadas entre os sindicatos patronais e os de trabalhadores e, portanto, o aumento do mínimo não tem impacto direto sobre os valores das remunerações. É o que esclarece Walter Bernardes de Castro, vice-presidente de política, relações trabalhistas e recursos humanos do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG. “Hoje, a realidade dos canteiros de obra mudou. Já não se tem mais o grande montante da massa salarial ganhando o mínimo”, aponta.


 
 
 
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