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PME não devem apenas racionar custos, mas mudar o pensamento
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PME não devem apenas racionar custos, mas mudar o pensamento
Enquanto grandes marcas amargam um declínio em vendas, empreendedores inovam e mostram maior jogo de cintura para crescer em um cenário de insegurança
por Priscilla Oliveira (Mundo do Marketing)
25/11/2015

O atual cenário econômico brasileiro criou um alerta de insegurança em muitos empresários de diferentes portes de companhias. Se nas grandes o risco de perdas ameaça parte dos negócios, nas pequenas elas podem colocar toda a estrutura a perder. Por esse motivo são os empreendedores que têm mostrado uma maior força perante a crise, mostrando que não têm medo do desconhecido e estão prontos para recomeçar a hora que for.

Enquanto grandes marcas amargam um declínio em vendas, o ano de 2015 trouxe inúmeras oportunidades para quem está começando ou possui um pequeno negócio. A maleabilidade para mudar o planejamento é uma característica importante para quem quer sobreviver em meio à recessão, atitude que poucas companhias possuem, por estruturarem suas ações com antecedência e longe de riscos.

Um dos fatores que contribuem para essa estagnação é a prática e visão que se tem do mercado, principalmente das que possuem mais tempo de existência. “Existem empresas com mais de 20 anos que não aceitam mudanças e hoje atuamos de forma a fazer com que ela permita isso. O que o empresário não pode é ficar inerte a isso tudo, é preciso encontrar o seu caminho e buscar o resultado. Por isso são necessários o planejamento e o reposicionamento. É necessário repensar. Isso vale para qualquer gestor”, conta Alessandro Basile, Sócio-Diretor da AGMKT, agência especializada em PME, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Sem medo de recomeçar

Assim como ocorreu em outras vezes na história do Brasil, algumas crises deixaram lições para muitos empreendedores. Dentre elas, de que nem sempre o cenário externo afeta os resultados. “Mesmo na época estável muita empresa quebrou, sinais de turbulência e crise existem mesmo em mercados bons. Quem tem problemas agora já tinha antes ou já deixava rastros de que teria”, comenta Basile.

As falhas, às vezes, estão na falta de preparação para momentos ruins ou quando se analisa apenas uma fatia de todo o planejamento de Marketing. Um dos erros, por exemplo, é focar apenas em orçamento, já que o momento exige racionalização de custo. Buscar alternativas e redesenhar o plano de ação para não perder competitividade também devem ser levados em conta. Ao se reposicionar, o empresário mostra amadurecimento e capacidade de inovação.

O medo de novas alternativas não deve engessar os empreendedores. “Aquelas pequenas e médias empresas que continuam navegando de forma positiva ou aquelas que vinham de uma fase ruim e estão se reestruturando estão mostrando que o plano de gestão tem que ser vivo e não apenas no papel. A grande importância desse momento é se adaptar e se descontruir para começar novamente”, acrescenta o especialista.

Marketing de baixo custo
Uma das características fundamentais para a sobrevivência de uma companhia é de se inovar a todo instante. Philip Kotler já afirmava que se uma empresa não se atualizar ela sairá do mapa. No Brasil, há uma questão cultural de só mudar quando algo dá errado, o que pode ser prejudicial ao negócio, uma vez que a solução pode chegar tarde demais ou quando os custos para investir estão muito enxutos. Ainda que a verba de investimento seja pouca, ela deve ser levada em conta e explorada em toda sua capacidade.

Independente de quanto se tenha, é possível extrair algo que possa ajudar a marca. “Quando se tem a calmaria existe uma facilidade para gastar em campanhas, mas na crise atuamos com Marketing de baixo custo, que é amarrar as ações com os recursos possíveis e criar sinergia entre elas e uma ajudar a outra. Um exemplo do que pode ser feito é melhorar o atendimento, que tradicionalmente é fraco no país. Se as empresas conseguirem fazer o mínimo, elas terão um diferencial competitivo muito grande”, avalia Alessandro Basile.

Fazer planejamento de Marketing em tempo de recessão pede a maximização dos recursos, ou seja, é preciso encontrar as oportunidades em um segmento de forma prática e contundente, sempre colocando o pensamento um pouco mais pra frente. “Se percebemos um problema significativo no negócio vamos indicar novos nichos. As análises SWOT nos ajudam a indicar esses caminhos. Vamos implantando e monitorando as fases para que o modelo obtenha melhores resultados”, conta o Sócio-Diretor da AGMKT.

De todo modo, as empresas não devem deixar que o medo as impeçam de agir, mesmo sob a pressão de demissões e cortes. Comumente, são os períodos críticos para as grandes companhias, que precisam retrair, que as menores ganham espaço para ousarem. “Romper a inércia é a pior crise que um empresário pode enfrentar e vamos passo a passo ajudando. O importante é não parar. É preciso saber o que está fazendo. O objetivo do plano é saber o caminho a seguir e o que precisa para que isso se concretize”, conclui Basile. 

 
 
 
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