As grandes redes de supermercado no Brasil já estão adotando as medidas de eficiência energética para baixar a conta de energia no fim do mês. Segundo associações do setor os custos com energia elétrica passaram a ser a segunda maior despesa em algumas redes supermercadistas, superando aluguel e só atrás da folha de pagamento.
A Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBCV), a conta de energia elétrica das redes subiu até 40% desde o fim de ano passado. O que tem obrigado algumas a redes como o lojas Extra e Pão de Açúcar. A adotarem o uso de lâmpadas mais econômicas, o fechamento de balcões de refrigeração para evitar que o frio se dissipe no ambiente e a automação da refrigeração e do ar condicionado. A expectativa é de que essas ações reduzam em até 25 por cento o consumo de energia nos hipermercados do grupo nos próximos trimestres.
O grupo atacadista Assaí também tem se adaptado à nova realidade. O estabelecimento já conta com portas em ilhas de refrigeração de 16 lojas e está em processo instalação em outros 11 estabelecimentos. Também está monitorando lojas remotamente para detectar equipamentos que mais consomem energia. A meta é chegar a uma economia de cerca de 10 por cento até dezembro. Medidas como o uso de geradores próprios nos horários de pico também são inclusas na rotina dos mercados.
Atenta à realidade do setor energético, o Walmart vem investindo em projetos de eficiência energética desde 2013, com a instalação sistemas de ar-condicionado mais eficientes, troca de iluminação por lâmpadas de LED e instalação de portas nos balcões de refrigeração. Além disso, a rede também estuda instalar painéis solares em algumas lojas.
|