Pesquisa realizada pela Dunnhumby com 946 consumidores brasileiros aponta que alguns setores da economia ganharam mais espaço durante a crise, principalmente em função das trocas feitas pelos brasileiros para conseguir unir qualidade e preço em suas escolhas.
No geral, a percepção do consumidor brasileiro sobre a crise no Brasil (confiança na economia) está mais positiva quando comparado ao ano passado. Em Novembro de 2015, 45% diziam estar muito pessimistas e 36% um pouco pessimistas; esse ano esses números foram de 11% e 23% respectivamente.
Dentre as categorias analisadas no varejo alimentício, produtos importados ou gourmet foi a que mais perdeu mercado: 78% das pessoas pararam de comprar esses itens ou reduziram o seu consumo; Produtos sem glúten, sem lactose, zero açúcar e zero gordura também perdem: 39% afirmam ter reduzido o consumo desses produtos, assim como Orgânicos e saudáveis, que viram seu consumo ser reduzido em 38% das cestas;
Café é a categoria mais imune à crise: 63% mantiveram o mesmo padrão de consumo; Além disso, 30% dos brasileiros afirmam não abrir mão de sua marca favorita, independentemente do preço; Já 56% dos entrevistados elegem um grupo de marcas favoritas e faz trocas de acordo com o melhor valor.
Já em relação ao consumo geral do brasileiro, Internet Banda Larga é o segmento que mais se destaca: 67% mantiveram o consumo e apenas 22% disseram ter feito alguma redução. Em contrapartida, restaurantes, lazer/entretenimento e turismo são os que mais sofreram no último semestre: 71% dos entrevistados declararam ter reduzido gastos com viagens; 70% cortaram gastos com alimentação fora de casa e 65% afirmam ter diminuído gastos com lazer e entretenimento.
Supermercados
A pesquisa aponta ainda mais transformações na cesta do brasileiro. De acordo com os dados, nos últimos seis meses, os alimentos em que o brasileiro manteve o mesmo padrão de consumo, sem trocar marcas ou preços, foram: básicos (arroz, feijão e açúcar); higiene e perfumaria; café, além de frutas, legumes e verduras.
Entre os achados, estão:
- Produtos importados ou gourmet perderam bastante mercado: 78% das pessoas pararam de comprar esses itens ou reduziram o seu consumo;
- Chocolates também registra queda considerável: 57% das pessoas dizem ter diminuído o consumo em função da crise;
- Produtos sem glúten, sem lactose, zero açúcar e zero gordura também perdem espaço: 39% afirmam ter reduzido o consumo desses produtos
Orgânicos e saudáveis também perdem: 38% diminuíram o seu consumo e não estão dispostos a pagar mais por esses itens;
- Café é a categoria mais imune à crise: 63% mantiveram o mesmo padrão de consumo; Além disso, 30% dos brasileiros afirmam não abrir mão de sua marca favorita, independentemente do preço; Já 56% dos entrevistados elegem um grupo de marcas favoritas e faz trocas de acordo com o melhor valor.
- Arroz, feijão e açúcar também sofrem menos:69% dos entrevistados mantiverem o mesmo padrão de consumo;
- O mesmo acontece com Higiene e Perfumaria:66% mantiveram o mesmo padrão de consumo nessa categoria.
- 53%diminuíram o consumo de salgadinhos e 23% pararam de comprar esse tipo de produto;
- 48%das pessoas reduziram o consumo de bebidas alcoólicas (destilados e vinhos); 23% excluíram alcoólicos da sua cesta;
- 66%dos entrevistados diminuiu o consumo de cerveja;
- 51%diminuiu o consumo de congelados como hambúrguer e pratos prontos; 16% parou de comprar essa categoria;
- 39%reduziram o consumo de produtos sem glúten, sem lactose, zero açúcar e zero gordura;
- 51%mantiveram o mesmo padrão de consumo de carnes, aves e peixes, contra 39% que diminuíram o consumo nessa categoria.
O estudo identificou ainda que, na hora de decidir suas compras, o brasileiro elege um grupo de marcas preferidas e, dentre elas, escolhe a mais barata:
- Café: 56%dos entrevistados elegem um grupo de marcas favoritas e faz trocas de acordo com o melhor valor. Apenas 15% admitem comprar as opções mais baratas;
- A categoria Cervejas também apresenta maior fidelidade dos brasileiros às suas marcas preferidas: 27%não abrem mão de sua marca favorita; 60% escolhem o melhor preço entre um grupo de marcas preferidas;
- 25%dizem não abrir mão das suas marcas preferidas na categoria Higiene e Perfumaria;
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