Mesmo apresentando menor rentabilidade, nos mercados emergentes, as empresas familiares crescem mais rápido do que outras companhias. Essa informação é do artigo chamado “O que Torna as Empresas Familiares em Mercados Emergentes tão Diferentes?”, lançado pelo The Boston Consulting Group (BCG).
De acordo com levantamento, a taxa de crescimento anual para empresas em mercados emergentes é de 3% a 5% maior do que para outras empresas. As empresas familiares no Brasil apresentam crescimento de 21% e 5% de rentabilidade em comparação com 18% de crescimento e 8% de rentabilidade das não familiares.
A quantidade de empresas familiares, segundo o estudo, também é maior em países emergentes. Enquanto nos Estados Unidos e na Europa (Alemanha e França), elas representam 33% e 40% do mercado, no Brasil e na Índia, por exemplo, esta porcentagem é de 46% e 56%, respectivamente.
Segundo o artigo, diferente dos mercados desenvolvidos, onde as empresas familiares gastam menos com fusões e aquisições do que outras empresas, buscando menos aquisições e de menor porte, as empresas familiares nos mercados emergentes utilizam uma abordagem mais ambiciosa para o crescimento inorgânico, fazendo mais acordos e de maior porte do que as outras empresas.
Por fim, o levantamento mostra que, nos mercados desenvolvidos, as empresas familiares assumem menos dívidas do que outras empresas: sua alavancagem financeira média é 27% menor. Já em mercados emergentes, as empresas familiares assumem uma quantidade de dívidas semelhante à das não familiares. As empresas familiares em mercados emergentes adotam uma abordagem e gestão significativamente diferentes. Elas estão entre as empresas mais ambiciosas do mundo, ganhando vários setores e tornando-se líderes de mercado.
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