As estratégias de atrair o consumidor ao oferecer produtos com descontos em seus preços originais deram certo e os supermercados, definitivamente, começaram a se isolar da crise econômica que afeta o varejo brasileiro desde 2014.
“Os supermercados foram bastante inteligentes e dinâmicos no momento de mais dificuldade para o consumidor. As promoções desenvolvidas pelas redes ajudaram os clientes a manter seus abastecimentos com aqueles produtos em que estavam acostumados, mesmo com seu poder de compra reduzido. Isso se refletiu no desempenho”, analisa o consultor de varejo e fundador do grupo AZO, Marco Quintarelli.
Gigantes do setor, como o Grupo Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart, por exemplo, lançaram campanhas com ofertas e descontos ainda em meados do ano passado, quando a instabilidade econômica estava mais forte.
“Leve três, compre dois”, “Menor preço” e redução dos preços de alguns produtos para clientes fidelizados foram algumas das estratégias utilizadas pelas varejistas.
“Você pode perceber que a quantidade de ‘semanas de oferta’ e campanhas se multiplicou. O consumidor ficou atento a esse movimento. Agora, ao vislumbrar uma possível estabilidade, a confiança, tanto dos clientes quanto das redes, deverá seguir uma tendência ascendente”, prevê.
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