O varejo digital ficou mais elitizado no primeiro semestre de 2016, aponta uma pesquisa da consultoria Ebit. O número de pedidos diminuiu 2%, em comparação com o mesmo período do ano passado. A classe C foi a que mais reduziu participação: de 40,9% das compras no comércio eletrônico em 2015, passou para 37,5%.
"Aumentou a presença relativa das classes A e B, que têm mais dinheiro", diz o presidente da empresa, Pedro Guasti. A renda média dos consumidores subiu 11%.
As plataformas de comércio não adaptam sua estratégia para atingir diferentes classes, segundo ele. "Varejistas que já têm como alvo a classe C falam com esse público, mas as outras não conseguem atingi-los."
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