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Cliente exigente paga mais pelo queijo canastra
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Cliente exigente paga mais pelo queijo canastra
O produto com maturação de 40 ou 60 dias está sendo vendido ao consumidor por valores que chegam até a R$ 90 o quilo
por Luiz Ribeiro (Estado de Minas)
22/08/2016

Os produtores do queijo canastra comemoram a elevação dos preços do produto. Eles também adotam estratégias para aumentar as vendas e tentam romper as barreiras da burocracia para regulamentação da atividade. A Associação dos Produtores de Queijo Canastra (Aprocan), sediada em São Roque de Minas, estima a atuação de 800 produtores de sete municípios, com uma produção anual ao redor de 6,84 mil toneladas por ano. O presidente da entidade, João Carlos Leite, diz que durante quatro anos o preço do queijo – assim como o do leite – ficou estabilizado, enquanto os custos de produção aumentaram, sobretudo, em função da seca. Muitos produtores acabaram desistindo da atividade. Com isso, houve a melhoria do preço.

O queijo canastra com maturação de 40 ou 60 dias está sendo vendido ao consumidor por valores que chegam até a R$ 90 o quilo. O produto consegue melhor cotação em mercados mais exigentes, como o de São Paulo.

No entanto, só podem vender a iguaria em outros estados aqueles produtores com atividade legalizada. O problema é que o número de produtores regulamentados na região ainda é muito baixo. “Existem muitos que estão prontos para se regularizar, mas não conseguem vencer a burocracia”, reclama o presidente da Aprocan.

Segundo ele, desde novembro do ano passado, os processos de regulamentação dos produtores de queijo estão parados devido à falta de um acordo entre o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e o Ministério da Agricultura em torno da questão. A reportagem do EM procurou o IMA, que alegou se tratar de assunto de competência do Ministério da Agricultura. A assessoria do ministério alegou desconhecimento do problema.

Enquanto não conseguem a regulamentação, os produtores informais do queijo canastra investem na melhoria da estrutura de suas propriedades e também na compra de ração para manter a produção durante o período da seca. É o caso de Daniel Leite Miranda, da região de Buracas, no município de São Roque de Minas. “No ano passado, eu pagava R$ 0,84 pelo quilo da ração. Agora, o preço passou para R$ 1,34 o quilo”, afirma Daniel, acrescentando que, após investir na melhoria do processo de produção, está pronto para enquadrar sua produção na legislação.(LR)

 
 
 
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