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Para que baguete?
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Para que baguete?
A ascensão do pão de fôrma na terra da alta culinária
por The Economist
11/08/2015

O pão de fôrma vive dias de glória, pelo menos na França. O país da baguete comprida e crocante se vangloria de ter mais padarias artesanais vendendo filões de pão quente e fresquinho do que qualquer outro país europeu, diz a International Association of Plant Bakers. No entanto, a venda de pães de fôrma pré­fatiados, comercializados em embalagens de celofane fechadas com presilhas de plástico, está em alta.

Atualmente, o mercado de pães embalados movimenta € 500 milhões (US$ 560 milhões) por ano na França, diz a consultoria Xerfi. Em meados de junho, foi inaugurada a maior padaria industrial do país, em Chateauroux, com área equivalente a seis campos de futebol. De propriedade da empresa de alimentos italiana Barilla, a planta produzirá 160 milhões de pães de fôrma por ano, quase todos exclusivamente destinados ao mercado francês. No ano passado, as vendas dos pães Harrys, principal marca de pães de fôrma da companhia, chegaram a 125 mil toneladas, um aumento de 25% em relação ao total produzido em 2007. A Jacquet, uma concorrente francesa, oferece 18 variedades de pães de fôrma.

Por que de repente os franceses ficaram tão fãs do pão do fôrma? Em parte por conta de sua conveniência e conservação em dias de vida
corrida. Uma baguete fresquinha é imbatível, mas deve ser consumida no máximo algumas horas depois de ter saído do forno. A França tem uma parcela elevada de mulheres em sua força de trabalho, e as pessoas não têm mais tempo de ir todos os dias à padaria, como reza a tradição. Nas cidades grandes, os hábitos à mesa do almoço também estão mudando: as tradicionais refeições de três pratos dão lugar a le snacking (o lanche), especialmente entre os mais jovens. Um levantamento indica que 26% dos franceses levam 15 minutos ou menos para almoçar. Por isso os sanduíches estão na moda. Mais de 2 bilhões foram vendidos na França em 2014, e pouco mais de um
terço deles agora são feitos com fatias de pão de fôrma, e não com baguetes.

A outra explicação remete a uma afiada estratégia de marketing. A nova mania entre os franceses é o pão de fôrma sem casca, promovido em anúncios televisivos especialmente voltados ao público infantil. Não menos surpreendente é o apelo da Harrys, cujos pães de fôrma vêm com o slogan “sanduíche americano” impresso na embalagem. De “inspiração americana”, a marca reflete “modernidade e liberdade”, diz Géraldine Fiacre, diretora de marketing da Barilla. A marca Harrys foi criada depois da 2ª Guerra por um padeiro francês que ficou intrigado com o formato dos sanduíches consumidos pelos soldados americanos da base que a Otan mantinha em Chateauroux. Tempos depois, Charles de Gaulle expulsou os militares americanos de lá, mas a nova megapadaria francesa fica a poucos
metros da antiga base.

 
 
 
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