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Bebidas de soja perdem espaço com mudança no gosto do consumidor brasileiro
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Bebidas de soja perdem espaço com mudança no gosto do consumidor brasileiro
Desaceleração se deve ao amadurecimento natural do mercado e ao aumento de competitividade
por Valor Econômico
23/07/2015

O volume de vendas de bebidas de soja caiu 15% entre dezembro de 2014 e fevereiro de 2015, conforme levantamento da Nielsen. A competição com novas categorias de bebidas saudáveis, como leites sem lactose, sucos enriquecidos com fibras e águas de coco com frutas, reduziu o espaço dos sucos de soja na dieta e no bolso do consumidor.

Para se ter uma ideia, sucos prontos, isotônicos e água de coco podem ter avançado dois dígitos entre dezembro de 2014 e fevereiro de 2015. Em 2014, cada brasileiro consumiu, em média, 1,9 litro de suco de soja. Em relação a 2009, o avanço foi de 46%. Cinco anos antes, em 2014, o consumo era de 300 ml.

Com a desaceleração no volume de vendas da bebida de soja, as fabricantes estão mudando suas estratégias. A Unilever, dona da marca Ades, e a General Mills, dona da Mais Vita, reduziram o teor de açúcar das bebidas. Já a Nestlé, dona da Sollys, diversificou o portfólio com linhas sem lactose feitas com cereais, que começam a ser vendidas neste mês.

A partir de agosto, a bebida de soja Ades chegará aos supermercados com 54% menos açúcar do que as concorrentes. A marca relançou o sabor morango, a linha infantil e criou as edições limitadas de inverno "cappuccino" e "cereais com mel". A Mais Vita, da Yoki, vai relançar toda a linha de soja com redução de 70% de açúcar e menos calorias. A Yakult, dona da marca Tonyu, que completa 30 anos em 2015, diz ter feito adaptações no produto ao longo do tempo, como a diminuição do teor de açúcar, mas sustenta que a aceitação do consumidor permanece alta. O produto foi desenvolvido baseado em pesquisas sobre as preferências de sabor dos brasileiros.

Para Renata Benites Martins, analista da Euromonitor, a desaceleração se deve ao amadurecimento natural do mercado e ao aumento de competição com novas categorias. Ela afirma que a preferência por alimentos saudáveis tem pressionado todo o segmento de bebidas não alcoólicas. Entre 2012 e 2014, a preocupação com saúde e qualidade de vida impulsionou um crescimento de 30% na cesta de produtos saudáveis, segundo a Nielsen.

Os produtos sem ou com baixa lactose têm, hoje, cerca de 15 marcas no Brasil. Há quatro anos, eram quatro marcas. Estão presentes em 7% dos lares do País, em comparação a 2% em 2013. Cerca de 70% dos brasileiros apresentam algum tipo de intolerância à lactose. Anos atrás, o leite de soja abocanhou boa parte desta fatia de consumidores, mas o cenário atual tem apresentado variações devido à mudança no gosto e na necessidade do brasileiro.

 
 
 
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