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Investir em treinamento é saída para driblar baixa qualificação profissional
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Investir em treinamento é saída para driblar baixa qualificação profissional
Estudo do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicada (Ipea) mostra que 74,5% das empresas entrevistadas têm realizado programas de formação para qualificar seus funcionários
por Paula Salati (DCI)
17/07/2015

Para tentar minimizar o problema da mão de obra qualificada, empresas brasileiras estão apostando mais em programas de treinamento e deixando de contar com o poder público quando o assunto é formação de qualidade.

De acordo com o estudo do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicada (Ipea) "Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes", o principal entrave ao crescimento da produtividade, na visão das empresas, é a baixa qualificação dos empregados. Esse obstáculo foi apontado por 67% das companhias entrevistadas. Cerca de 30% delas possuem mais de 500 funcionários e 21% empregam menos de 20 trabalhadores. Além disso, quase 60% são do Sudeste e 24% da Região Sul.

Na tentativa de melhorar a sua produtividade, a pesquisa apurou que 74,5% das empresas possuem programa de treinamento para os seus empregados. "A indústria, quando precisa fazer investimentos tecnológicos, tem implementado treinamentos específicos", diz o economista e pesquisador do Ipea, João Maria de Oliveira.

"No entanto, treinamentos são formações para resolver problemas pontuais das empresas e não é a solução para a formação mais abrangente e qualificada das pessoas. Do ponto de vista sistêmico, no médio e no longo prazo, não resolve", complementa.

Outro apontamento da pesquisa do Ipea é que os empresários admitem que não investir em pesquisa e inovação tem prejudicado a eficiência dos seus negócios. Cerca de 42% delas demonstraram essa preocupação. "Existe uma falta de interesse das próprias empresas brasileiras de investir em inovação", afirma Oliveira.

Apesar dos obstáculos, a mesma pesquisa do Ipea mostra que cerca de 64% das empresas entrevistadas tiveram ganhos de produtividade nos últimos cinco anos.

No entanto, em apenas 36% delas esses ganhos superaram o aumento dos custos de produção, seja porque os custos permaneceram estáveis ou caíram, seja porque cresceram menos do que a produtividade. Aproximadamente 60% das empresas tiveram ganhos de produtividade menores do que o aumento dos custos de produção, ou não tiveram ganhos de produtividade no período. Menos de 5% das companhias não souberam dar informação em alguma dessas perguntas.


 
 
 
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