Os diversos pães e massas instantâneas foram os primeiros produtos a serem monitorados, após o acordo firmado com os fabricantes para a redução de sódio em alimentos industrializados. Das 54 marcas analisadas em laboratório, 40 superaram as metas.
No caso do macarrão instantâneo, o objetivo era diminuir em 30% a quantidade de sódio e para os pães, a redução esperada era de 10%. O resultado é que, em um ano, 1.295 toneladas de sódio foram retiradas da composição desses alimentos.
Essa ação tem como objetivo ajudar os brasileiros a ingerirem menos sal. A Organização Mundial da Saúde recomenda consumir no máximo 5mlg de sódio por dia. No Brasil o consumo chega a 12mlg/dia, mais que o dobro do recomendado. A meta do governo é reduzir o consumo do sódio aos níveis indicados pela OMS até 2022.
O consumo exagerado de sódio pode levar a doenças crônicas como pressão alta, problemas cardíacos e nos rins, que estão entre os responsáveis por 72% das mortes no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, dentre essas mortes, 1/3 atinge pessoas com menos de 60 anos. Menos sal pode significar até 4 anos a mais de vida no caso dos hipertensos, por exemplo.
No fim do ano o governo deve divulgar uma nova pesquisa com os campeões em alimentos com sódio. Salgadinhos de milho, batatas fritas, biscoito recheados e o pão francês estão entre os produtos mais carregados de sódio na alimentação que o brasileiro tem diariamente.
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